Quando suas mãos ora se deleitam nos meus seios, ora se embaraçam selváticas no meu cabelo..
Sou deusa.
Quando, na cama, suas pernas controlam o movimento sôfrego em rígidos impulsos..
Sou impecável.
Quando te olho e seus olhos, sempre inacreditáveis, inebriam-se com a visão tórrida do meu corpo fervente..
Pareço-te uma princesa.
Mas de vadia você me chama!
Devia mesmo lhe comprar um espelho do tamanho desse seu despotismo, pra você enxergar que deixar a noiva sonhando com véu e grinalda enquanto se satisfaz ditoso com sua princesinha aqui não tem nada de nobre.
Vadio você!
Não tente mascarar com uma história de contos de fadas de vidas passadas.
Você é culpado.
E não há amor que lhe isente disso.
Tão correto você, não é? Tão cheio de propriedade para criticar, hein?!
VADIA! Você disse.
Então encare o desprazer de amar uma infausta vadia.
Já encarei o meu faz tempo.
terça-feira, 12 de maio de 2009
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